Imbituba aprova Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
Entre os principais objetivos estão a universalização da coleta, a ampliação da coleta seletiva de recicláveis e orgânicos, a inclusão e fortalecimento de cooperativas de catadores, a redução do envio de materiais recicláveis e orgânicos para aterros, além da criação de sistemas informatizados de gestão e controle.
A Prefeitura de Imbituba oficializou, no último dia 4 de agosto, a aprovação e implementação do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS). O documento, em sua versão final concluída em maio deste ano, define diretrizes, metas e ações para o manejo de todos os tipos de resíduos no município, em consonância com a legislação nacional, estadual e municipal.
O PMGIRS abrange resíduos sólidos urbanos, de saúde, da construção civil, industriais, de mineração, agrossilvopastoris e aqueles sujeitos à logística reversa. O planejamento foi estruturado em quatro horizontes de execução: imediato (até 2026), curto prazo (até 2029), médio prazo (até 2033) e longo prazo (até 2044).
Entre os principais objetivos estão a universalização da coleta, a ampliação da coleta seletiva de recicláveis e orgânicos, a inclusão e fortalecimento de cooperativas de catadores, a redução do envio de materiais recicláveis e orgânicos para aterros, além da criação de sistemas informatizados de gestão e controle. Também estão previstas ações para recuperação de áreas degradadas, aproveitamento de gases em aterros sanitários e a implementação efetiva da logística reversa, conforme previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Segundo a diretora de Resíduos Sólidos da Prefeitura, Raquel Cabral, o plano representa um marco para a cidade. “Com o PMGIRS, Imbituba passa a ter uma estratégia clara e de longo prazo para lidar com seus resíduos. Mais do que uma exigência legal, é uma oportunidade para transformar a gestão, reduzir impactos ambientais e promover inclusão social por meio do fortalecimento das cooperativas de catadores”, destacou.
A execução do plano ficará sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras, que terá a missão de articular-se com outros órgãos, fomentar a educação ambiental, apoiar associações e cooperativas de catadores e atualizar o documento a cada quatro anos.
O acompanhamento das metas caberá ao Conselho Municipal de Saneamento Básico (COMSAB), que terá papel deliberativo e fiscalizador, assegurando transparência e participação social em todas as etapas.
Fonte: Diretoria Executiva de Comunicação e Inteligência
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